Muita água rolou debaixo dessa ponte. Hoje estamos num dia
especial. Falta exato um mês para o casório e faz exatos 3 anos que ficamos
noivos. Foi um sábado, num dia distante de 2009.
Naquele momento eu estava há dois meses em um emprego novo,
em Vazante, cidade do interior de minas, a mais de 500km de Belo Horizonte.
Todos os finais de semana eu pegava meu carrinho 1.0, ia e voltava no trajeto
BH-Vazante. Depois eu tive a chance de ir para Juiz de Fora (e deixo aqui meu
agradecimento especial ao Eugenio Hermont pela chance), o que facilitou muito
meu caminho. No lugar dos 500 de distância, eram 280, logo ali.
Não foi fácil. Se contar os dois carros que tive no período
(3 anos), foram 157 mil quilômetros percorridos. É muita coisa. O brasileiro roda, em média, 15 mil km por
ano. Eu rodava mais do que o triplo.
Mas, quando eu saí de
casa, pra trabalhar longe daquele jeito, aquilo foi uma opção que eu e Gabi
tomamos juntos. Não foi uma solução para um problema, nem uma decisão
arbitrária de ninguém. Foi a nossa primeira grande decisão juntos. Ali nós
plantávamos a semente para realizar o nosso sonho: o casamento.
Não preciso dizer que não saiu tudo exatamente como
planejamos. Eu não fiquei rico e nem guardei o dinheiro pra comprar uma casa no
belvedere. No final das contas o esforço todo nos rendeu, materialmente, mais
complicações que soluções. Foi muita luta, muita dificuldade, muitos
quilômetros.
Em compensação, duas lições que podem ser encontradas em
qualquer livro de auto ajuda puderam ser vivenciadas e aprendidas na pele.
A primeira, é que o amor, o companheirismo e a maturidade
florescem na dificuldade, muito mais que na bonança.
A outra, é que a felicidade só faz sentido quando é compartilhada
(peço licença ao filme Na Natureza Selvagem para citar essa frase). Quando
estava sozinho no meu exílio auto imposto, mesmo nos momentos que estava feliz
com algo que tivéssemos conquistado, essa felicidade murchava, porque não havia
com quem compartilhar.
Viu? Você lê isso ai em qualquer lugar. Mas ler e ouvir é
uma coisa, viver é outra.
Por isso digo que chegou a hora de compartilharmos a nossa alegria.
Que todos os nossos amigos, familiares e conhecidos saibam do tamanho da
felicidade que estamos vivendo.
Tem data, tem hora, tem convite bonito com hot stamp na capa,
tem forminha feita pela sogra e pela mãe da sogra, tem massa feita pela vovó,
tem padre amigo pra celebrar a cerimônia, tem velinha pra abençoar o momento,
tem música de primeira (na igreja e na festa), tem decoração minuciosa
acompanhada pela noiva e pela mãe da noiva, tem, em cada detalhe, a atenção de
pessoas que dedicaram muitas horas a esse momento.
Só faltam vocês.
Nos vemos no dia 22 de setembro.
haaaaaaaaa!!! eu vou tá lá!!!!! Ó Rimou!
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